terça-feira, 30 de agosto de 2011
Talvez você pudesse me fazer cócegas até que eu te chamasse de bobo e você me calasse com um beijo.
Talvez eu acordasse cedo às vezes só para assistir desenho animado e você me acompanharia junto a uma xícara de chocolate quente e um edredom fofo.
E talvez durante a noite brigássemos pelo controle trocando de canal entre seu futebol e minha novela.
Talvez eu pudesse dormir todas as noites com medo de que você não estivesse mais ali quando eu acordasse.
Talvez eu pudesse acordar todas as manhãs achando que havia acabado de dormir e sonhava que você estivesse ali ao meu lado.
Talvez eu resolvesse fazer um bolo e você faria cara de nojo.
E talvez se propondo a ajudar, no fim terminaríamos com a receita espalhada pela cozinha, e riríamos incontrolavelmente no chão cheio de farinha.
Talvez corrêssemos pela chuva algum dia.
E talvez em outro fizéssemos uma briga de travesseiros.
Ou talvez saíssemos para tomar sorvete e a bagunça não se deixaria esconder quando a ponta de nossos narizes cheirasse a baunilha e chocolate.
Talvez vivêssemos sem nos preocupar com o dia que era ou com a hora.
Talvez eu pudesse ser o amor da sua vida, sua alma gêmea, sua outra metade da laranja, do limão... a tampa da sua panela, frigideira...
Talvez você pudesse ser meu tanto quanto eu sou sua.
Talvez eu pudesse ter o medo de ter perder a ter o medo de nunca te ter.
Talvez... talvez você poderia me amar como eu te amo... e apenas isso bastaria.
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